Senta Ai....

E comenta... Sinta-se a vontade...
Vale tudo, só não vai valer ofender ninguém... (exceto alguns personagens políticos... rs; brincadeira - ou não... rs)
Fora isso... Deita que o Divã da Karaã é nosso...

sábado, 2 de julho de 2011

Fale o que quiser e escute o que não quer.



Essa semana foi tensa, presenciei algumas coisas que me deixaram louca. Coisas do tipo intolerância, preconceito, ignorância.
E como eu adoro uma briga, comprei quase todas, algumas via facebook.
E eu fico de um jeito, o sangue sobe, o coração dispara, tremo... Eu realmente visto a camisa, dói em mim quando vejo algo errado. Mas nem tudo foi com os outros, teve uma briga pessoal, sobre a minha "condição" de bipolar.
Por que as pessoas são assim, atacam, se opõe, desdenham, fazem piada, xingam, ofendem, discriminam quando não conhecem? Medo do desconhecido? Falta de informação? Ou por que são dignos de dó apenas?!
Olha, eu não sei, o que eu sei é que quanto mais eu vejo esse tipo de coisa acontecer, mas amo minhas gatas e meu cachorro. É uma frase manjada, mas é certa.
Na hora sinto raiva, depois sinto pena, mas agora sinto vergonha de fazer parte da raça humana.
Não sou perfeita, ÓBVIO, mas quero ser respeitada, e por isso respeito, mas com certeza vou debater e brigar com quem não fizer isso, ou comigo ou com outro.
Dou um boi para não entrar numa briga, mas uma ou duas boiadas inteiras para não sair dela.
Como eu disse para minha terapeuta, eu nunca começo, ou pelo menos é raro eu começar, mas se me cutucam, eu vou explodir, afinal eu não tenho pavio curto, eu simplesmente não tenho pavio, porque sou pólvora.
Pode parecer que eu comecei, pois postei as frases no facebook, mas foi porque fui cutucada de outra forma.
Outra coisa que me irrita é que a desculpa "tenho direito de me expressar, tenho direito a liberdade de expressão", mas a verdade é que isso se tornou apenas uma desculpa mesmo, para falar qualquer asneira.
Outra desculpa é o Amor, essa palavra virou "carne de vaca", como diria minha avó, não tem mais sentido, fala-se da boca pra fora, a qualquer hora, pra qualquer coisa.
E depois vem discutir valores... Que valores? Se usa o verbo como uma coisa banal, que moral se tem para discutir qualquer outra coisa? Que moral tem para falar da conduta dos outros? Na minha opinião de grande pecadora do mundo, NENHUMA!
E o fato de eu ser obrigada a ler uma piada sem noção, sem graça e de muito mau gosto, sobre bipolar no meu mural do facebook, seria um motivo de ação judicial, caso eu quisesse lascar a vida do fulano, mas não vou fazer isso. Talvez devesse, mas não vou...
Mas só para deixar bem claro, salvei um print, caso eu mude de ideia...
Isso é liberdade de expressão para mim, fale o que quiser, mas arque com todas as consequências das suas palavras. E me incluo nessa.
Será que é tão difícil viver apenas e deixar o outro viver?
Qualquer um pode desabafar, é o que eu faço aqui, e às vezes faço no facebook, mas ofender não dá e eu não aguento ver isso.
Ver coisas erradas também não aguento, tipo falar informações sobre uma doença na TV, sem ter certeza, com eu vi.
As vezes me sinto uma besta quadrada por ficar assim nervosa, revoltada. Pra que? O que vai adiantar? Muito provavelmente nada, apenas pode me criar uma úlcera, mas fazer o que, sempre fui assim, desde pequena.
Me lembro que eu tinha uma professora que falava que eu seria advogada, pois defendia meus colegas de classe, eu argumentava que não, porque trabalhando seria obrigada a defender quem eu não acredito, com valores diferentes do meu. Fato.
A primeira discussão que eu me lembro ter tido na infância, foi com a professora da 4ª serie, para defender uma colega, por conta de um trabalho, do qual eu nem fazia parte do grupo.
Nasci assim e vou morrer assim. A única coisa que sempre peço a mim mesma e a Deus, que eu nunca ofenda alguém, pelo menos não conscientemente, e se o faça, que eu consiga me retratar a tempo sem deixar magoas.
Enfim... Acho que eu já desabafei bastante.




A violência é tão fascinante
E nossas vidas são tão normais
E você passa de noite e sempre vê
Apartamentos acesos
Tudo parece ser tão real

Mas você viu esse filme também.

Andando nas ruas
Pensei que podia ouvir
Alguém me chamando

Dizendo meu nome.

Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber

Afinal, amar o próximo é tão demodé.

Essa justiça desafinada
É tão humana e tão errada
Nós assistimos televisão também

Qual é a diferença?

Não estatize meus sentimentos
Pra seu governo,

O meu estado é independente.

Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber

Afinal, amar o próximo é tão demodé.



2 comentários:

  1. adorei seu poema e o texto ta 10000000 tbm
    sou o victor

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  2. amiga amei esse texto, como me identifico com tudo oq escreveu, me sinto indignada tb com tudo oq disse! Muito bom ter alguém q pensa como eu e q me entende como niguém... beijooos

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